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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Bom dia

Olha as flores que eu trouxe pra você, amor
São pra comemorar aquele dia
Que passei a viver do teu lado
Eu me lembro, entre nós não havia quase nada

E agora é só você que me faz cantar
E é só você que me faz cantar...

Havia mil motivos pra eu não estar naquele show
Mas o nosso destino foi escrito
Sob o som de uma banda qualquer
Eu me lembro, em setembro conheci minha mulher

E agora é só você que me faz cantar
E é só você que me faz cantar

Los Hermanos

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Um atraso

Após três dias de atraso, é chegado o primeiro post de Outubro. O mês cujo nome talvez lembre Outono. Ou primaveira. Verão? Inverno, quem sabe. Hoje alguém muito querido, alguém que compartilha momentos de intensa vida comigo, presenciou um momento de extrema tristeza. De morte. O tal do Outono se revela de uma melancolia desastrosa. Uma prova de força, para todos que já demonstraram, ou não, essa habilidade.
Nos filmes tudo é tão mágico. O Hollywood way-of-life bem que poderia nos mandar entidades fantásticas, máquinas do tempo ou invenções mirabolantes de cientistas loucos que pudessem prever os crimes, antes que eles pudessem pensar em ocorrer. Mesmo que esse crime fosse contra a sua própria vida. Prender alguém que fosse cometer homícidio doloso contra si mesmo. Prender de si para que os outros, que ficam, não se sintam sufocados, desesperados, imersos em uma prisão que não é física, mas mental. A pior prisão do mundo.
Aos que ficam, fica a dúvida da incerteza da vida. Aos que se vão, fica a dúvida do dever não cumprido. Da falha. Da fraqueza diante de um mundo perverso, que frequentemente transforma sãos em loucos, sem sequer conseguir definir, de fato, quem é são e quem não é. Aos que ficam, fica o consolo dos amigos, que tentam reerguer ruínas esfaceladas, que se despedaçam ainda mais a cada momento. E que hão de se refazer. Com certeza vão se refazer. Pois estamos na Terra, nessa jornada chamada vida, para conjugar o verbo viver. A morte, essa sim, merece ser deixada de lado. Merece sofrer homicídio, a cada dia, assim que um olhar ao próximo justifique a existência da expressão "Bom dia". Que tentemos, pois, reerguer um "Bom dia". Após reerguer ruínas. E lutar contra si mesmos, para fazer Floresta do Deserto.


Para Ana Paula Ximenes

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um olhar masculino sobre a TPM

As mulheres são os seres mais fantásticos e complexos de toda a Terra. Isso é fato. Talvez por serem tão fantásticas e complexas, são cheias de detalhes que muitas vezes necessitam de cuidados. A TPM, por exemplo, tão discutida, é um dos detalhes que requerem bastante atenção. E discussão.

Todos os meses, ela está lá. Algumas mulheres dizem e outras fingem não ter, mas 40% delas sentem algum sintoma da TPM todo mês, principalmente irritabilidade, agressividade, depressão e ansiedade. Por esses sintomas, a Tensão Pré-Menstrual é um assunto da saúde delas que frequentemente está na roda de conversa deles. Afinal, só um namorado dedicado sabe que aquela manha descontrolada, seguida de momentos bipolares de alegria e extrema irritação, são movimentos capazes de mover montanhas. Ou até mesmo destruí-las.

Para a turma do Bolinha, a dica é: acreditem, a TPM é algo contornável. Todos os sintomas, com seus devidos desdobramentos, fazem parte de um processo da natureza fundamental para a boa saúde delas (a menstruação), e esse processo altera, de verdade, o humor e todo o funcionamento interno desse já complexo ser, tornando-o ainda mais complexo. Nessas horas, leve em consideração que não é nada pessoal contra você. Na fase manhosa, fale que a ama tantas vezes quanto puder e capriche nos cafunés e carinhos que as fazem tão bem. Quando ela estiver irritada, o melhor é não bater de frente. Ah, e muito importante: cuidado com o que fala. Ela sempre dará um jeito de desdobrar o que você disse de forma a atingi-lo e fazê-lo se sentir culpado por algo que (não) fez. Nessas horas, o melhor mesmo é ficar calado. E preparar os ouvidos, pois o filtro de conteúdo é totalmente desabilitado e, via de regra, elas não medem palavras. Óbvio que todos esses conselhos são para os casos mais extremos de TPM.

Para a turma que tem TPM, a dica é: acreditem, nós não sabemos o que é menstruação. Muito menos as tensões que a antecedem. Por isso, concedam um desconto para os namorados desavisados que utilizam a pergunta-gatilho disparadora da bomba. Aquele inocente “que foi?”, ao contrário do que as senhoritas pensam, não significa “eu sei que você tá de TPM e quero te irritar”, muito pelo contrário. É por completo desconhecimento dos seus estados pré-menstruais que os pobres moços caem na besteira de perguntar. Assim, levem em consideração a inocência da pergunta, e, por favor, não descontem neles as confusões de tudo que se passa. Lembrem-se que vocês, mulheres, são os seres mais fantásticos e complexos da Terra. Os homens, coitados de nós, estamos apenas tentando entende-las. E curti-las, em sua completude, fazendo-as tão felizes quanto somos aos seus lados, longe dos dias que antecedem as suas menstruações.